segunda-feira, 28 de novembro de 2016

RELEVO TERRESTRE

O relevo terrestre é bastante irregular e variado, as suas principais formas são montanhas, planícies, planaltos e depressões. Nessa matéria vamos falar justamente desses tipos de relevos.
            As montanhas são elevações do relevo em relação a superfície ao seu redor. São locais com intensa erosão, íngremes e de altitudes elevadas, por isso, há o difícil acesso e impossibilidades de se viver no local. Um exemplo de locais com essas características intensas são: os Alpes (Europa), Andes (América do Sul) e Himalaia (Ásia) (figura 1).

Figura 1: Cordilheira dos Andes


            Os planaltos são formas do relevo mais altas onde no topo predomina uma área mais plana, digamos que, é uma planície (será comentada mais a frente) em cima de uma montanha (figura 2). As bordas dos planaltos podem ser em formato de rampa ou meio que um precipício, ou seja, bem íngreme. Nessas áreas a erosão supera a o acumulo de sedimentos, essa erosão é intensificada por conta dos rios que escoam com enorme velocidade, essa velocidade é responsável pelas grandes quantidades de usinas hidrelétricas, pelo motivo do Brasil ter bastante desse tipo de relevo, é um grande produtor de energia.

Figura 2: Chapada diamantina


            As planícies, como o nome leva a pensar, tem a ver com algo plano, nesse caso um terreno mais ou menos plano. É formada pela deposição de sedimentos trazidos pelas águas e ventos. É muitas vezes ótima para moradia e sobrevivência, pois, além de ter terreno plano, na maioria das vezes tem uma terra fértil e um rio ou lago (figura 3).

Figura 3: Pantanal mato-grossense


            E por fim as depressões, que são formas de relevo mais baixas que as outras ao seu redor (figura 4), no caso ao lado das outras formas do relevo citadas anteriormente. São áreas mais planas e regulares que planaltos, chegando os locai mais baixos do mundo. É dividido em dois tipos: as absolutas que, estão situadas abaixo do nível do mar, e as relativas acima.

Figura 4



            Em diferentes casos você convive com algo que nem sabe o nome e nem sua formação, sendo que é algo importantíssimo por está no nosso cotidiano, no caso desse trabalho de uma forma básica, que todo mundo deveria saber, falamos dos principais tipos de relevo terrestre de uma forma sucinta um tema que interferi muito no cotidiano. Lembrando que também existe o relevo marinho abordado em outra matéria.

O RELEVO SUBMARINO

          Assim como ocorre na superfície, os oceanos também têm um relevo diversificado. Grande parte dos conhecimentos atuais têm-se derivado de pesquisas realizadas durante a década de 1960, e graças a essas pesquisas hoje temos uma classificação que divide o oceano de acordo com sua forma. Basicamente o oceano de divide em cinco partes (figura 1):

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    Figura 1: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/relevo-submarino.htm

    • ·        Plataforma continental: É um prolongamento submerso dos continentes, e graças a erosão marinha ou por depósitos de sedimentos, apresenta algumas modificações em relação aos continentes. Com uma profundidade que varia entre 10 e 500 metros, com uma média de 200m, é nesta área que diversos recursos minerais são obtidos e é onde são realizadas maioria das atividades pesqueiras. Além do já dito, a mesma dá origem a talude continental;
    • ·        Talude continental: É uma inclinação mais aprofundada, que pode vir a atingir uns 3 mil metros de profundidade. Com um relevo heterogêneo, é comum ver quebras de declividade, e outros aspectos ;
    • ·        Bacia oceânica: Formada por extensas bacias, é a maior superfície e se estende desde os limites da talude até mais ou menos 5KM de profundidade;
    • ·        Dorsais: Constituem as grandes cordilheiras e em casos especiais acompanham o contorno do oceano. Dorsais do oceano Atlântico, por exemplo, pode ir de 2 a 4 quilômetros acima do fundo do oceano.
    • ·        Fossas oceânicas: São as regiões mais profundas desse relevo, localizando-se próximas atém mesmo dos continentes.
                  Podemos ver que não se trata de um assunto que não irá interferir em nossas vidas. Como visto na matéria, vários recursos são extraídos dos oceanos e é importantíssimo saber como é a fisiografia do mesmo, a fim de saber onde realmente procurar os recursos.


    GLOBALIZAÇÃO

                    Globalização é um tema que está presente na vida de maioria dos seres humanos. Além disso, é um dos termos mais empregados atualmente, a fim de descrever o atual modo capitalista e sua consolidação no globo. Mas o que é a globalização?
                O termo é entendido como uma conexão de diferentes partes da Terra, numa integração com maior intensidade das relações sociedade-espaço. A globalização tem estado em uma constante evolução, fazendo com que a integração entre os povos tenha sido maior ao longo do tempo. “Aldeia global” é um neologismo que foi criado para designar o mundo atual, ou seja, uma aldeia onde, pela integração mundial, há uma maior aproximação entre as pessoas (Figura 1). Um bom exemplo disso são as informações que hoje são bem mais rápidas que antigamente, justamente pelo fato do mundo estar mais próximo. Porém essa ideia remete a ideia de que a globalização está em constante mudança, pois daqui a uns anos veremos o quão éramos atrasados hoje.
    Resultado de imagem para Globalização
    Figura 1: https://www.juiceco.com.br
                A origem desse processo é conturbada. Uns dizem que foi durante o fim da Guerra Fria, na queda do muro de Berlim, já outros autores dizem que isso começou nas expansões europeias pelo mar.

                Além de ajudar a termos um mundo mais conectado, a globalização atinge áreas como a Geografia e Sociologia, por conta das transformações sociais que ocorrem; na economia, já que a mesma tem ligações com a forma de se fazer comércio e; ligada até mesmo a mídia, que trouxe novos valores e transformou antigos, fazendo com que modas que aparecem na mídia em geral, sejam copiadas pelo mundo.

    FORMAÇÃO DA ROCHAS DA LITOSFERA

    A camada da litosfera é solida e formada por diferentes tipos de rochas, essa classificação se dá pela coloração, formato, textura, tamanho e como é formada. Por essas características as rochas são divididas em três tipos: as rochas magmáticas ou ígneas, rochas sedimentares e rochas metamórficas. Então o objetivo dessa matéria é falar da formação de cada um desses tipos.
              
              As rochas magmáticas, ou ainda, ígneas, são formadas por um processo de resfriamento e consolidação do magma. Há três tipos de rochas magmáticas: O que é formado quando o magma se resfria ainda no interior da terra, chamadas intrusivas ou plutônicas, como o granito utilizado em pias e pisos (figura 1); as que são formadas quando o magma é expelido por vulcões e resfria já na superfície da terra, as rochas extrusivas ou vulcânicas, como o basalto (figura 2); e quando o magma escorre e resfria entre os vão de rochas já formadas, as rochas intermediarias, como o diabásio(figura 3).

    Figura 1



    Figura 2

    Figura 3

              As rochas sedimentares são provenientes de outras rochas que sofrem intemperismo químico e físico. Com essa decomposição são liberados sedimentos (fragmentos de rochas) que, são transportados e depositados em locais mais baixos. Então essas rochas são compostas de camadas de determinado material, formando o arenito, calcário (figura 4), carvão mineral, entre outras.

    Figura 4


              E enfim as rochas metamórficas, formadas pela transformação de uma rocha existente. Essa transformação ou metamorfismo, ocorrem por conta da temperatura, pressão ou atrito. Exemplos dessas rochas são o mármore (figura 5) que vem do calcário e o gnaisse (figura 6) do granito.

    Figura 5


    figura 6



              Conhecer os tipos de rochas e suas formações é de extrema importância, pois, ajuda a compreender a formação da terra e suas características. Além de ser importante na área de programação por ser um assunto muitas vezes pedidos no mercado.

    AGENTES TRANSFORMADORES DO RELEVO

              Os agentes transformadores do relevo são um conjunto de fatores que resultam na forma como o relevo irá se apresentar. Existem basicamente dois tipos desses agentes: os internos e externos (figura 1).
          Figura 1:slideplayer.com.br

    Agentes internos, também denominados de agentes formadores ou até agentes endógenos, são aqueles que tem as suas ações dentro da terra, ou seja, abaixo da superfície. Normalmente esses agentes são divididos em três grupos: tectonismo; vulcanismo e; abalos sísmicos. O tectonismo é qualquer movimento que ocorre sobre o magma terrestre. O mesmo é dividido em dois tipos, que são os movimentos orogênicos, movimentos mais rápidos como o terremoto; e movimentos epirogênicos que são mais lentos e ocorrem em áreas de abrangência continental. Vulcanismo é qualquer atividade de erupção do magma originário do interior terrestre, que vai em direção a superfície. Dos agentes formadores o vulcanismo é o que provoca os maiores impactos, pois o mesmo tem a ação do magma sobre os solos. Já os abalos sísmicos estão ligados à um movimento agressivo das massas que compõe o manto. Podem ser resultados de choque de placas que se encontram (convergente), do afastamento (divergentes) e de placas vizinhas que raspam uma na outra (transformadores).
              Agentes externos, modeladores ou exógenos, são agentes que atuam na superfície terrestre. São ocasionados por elementos que se encontram na superfície, como as águas, gelo, ventos e etc. Os rios, em seu curso, acabam escavando leitos, destroem e transportam rochas e/ou sedimentos e etc., é nesse caso que vemos a ação da água. Só que a água não aparece apenas nesse quesito, nas geleiras as águas, congeladas em estado sólido, movem-se lentamente causando desgastes nas rochas. Os ventos interferem por sua erosão eólica, que é processada por deflação e corrosão. A deflação é o rebaixamento do terreno, que ocorre por transportação de partículas; e corrosão que é produzida pelo impacto dessas partículas. E por fim, temos o intemperismo que é o desgaste e decomposição das rochas. O físico é a desintegração e ruptura das rochas; o químico é o que se realiza pela presença da água, e em alguns casos dependem de fatores como o CO2 dissolvido e ácidos orgânicos.
              O que podemos concluir com essa matéria é que sem esses agentes, a Terra não seria o que é hoje. Muitos podem não entender a importância deles, mas toda a configuração atual e que virá com o tempo é resultado desses agentes.
                

    domingo, 27 de novembro de 2016

    AQUECIMENTO GLOBAL

                          O aquecimento global é um procedimento capaz de aumentar a temperatura dos oceanos e da atmosfera, normalmente é causado por fortes emissões de gás que acabam dando uma certa intensidade ao efeito estufa. Hoje a preocupação sobre o tema é de caráter mundial e, mesmo com pessoas que vão contra a ideia de que somos culpados por isso, maioria de nós reconhecemos os efeitos prejudiciais de nossos atos na Terra.
              Como citado anteriormente, os gases intensificam o efeito estufa e esses gases têm sido gerados por poluição do ar, que é resultado de práticas humanas. Mas não podemos deixar de lado o fato do efeito estufa ser natural. O mesmo é um fenômeno que é responsável pela manu
    tenção do calor na Terra, ou seja, algo que era para nos ajudar. 
              Mesmo com fatos científicos, fotos, esquemas e estudos profundos, ainda existem pessoas que duvidam que o homem seja a causa desse problema. Argumentos como "A Terra já teve temperaturas mais altas que essa antes de nós" ou "O gás carbônico não é o vilão das mudanças climáticas" tem se tornado mais comuns, porém a IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change - Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) afirma que é comprovada a participação humana nos eventos do aquecimento global, e as Revoluções Industriais que deram o ponta pé para o que vivemos hoje.

              Podemos ver atualmente as consequências de sua intensificação, fenômenos como o degelo; elevação do nível dos oceanos; aumentos de temperaturas e até a extinção de espécies têm se tornado comum. Havendo ou não o aquecimento global, devemos criar métodos sustentáveis para garantir ao menos uma boa vida de nossos futuros habitantes e da própria Terra.
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    Figura 1: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquecimento_global
    Podemos ver nela o futuro da Terra com o aquecimento atual

    sábado, 26 de novembro de 2016

    CLIMAS NO BRASIL

              Caso você tenha "caído de paraquedas" aqui e ainda não sabe o que é clima, recomendo que você leia a nossa postagem "CLIMA" acredito que lá você entenderá melhor o que falarei nessa matéria. Mas para dar um resumo geral, clima é um conjunto de características que envolve a temperatura, umidade, ventos e chuvas. Por ser um país de dimensões continentais, o Brasil apresenta diversos climas em seu território.
             No país sabe-se que existem três massas de ar que interferem mais diretamente no clima. A equatorial; tropical e; polar atlântica fazem com que o Brasil tenha climas que vão desde o frio até o calor. Os principais climas brasileiros são (figura 1):
    • Subtropical: Com chuvas bem distribuídas durante o ano todo, esse clima além de não possuir uma estação seca, tem grande variação de temperatura entre verão e inverno.Temperaturas em média abaixo de 20ºC.
    • Semi-árido: Presente no nordeste e sudeste, tem como características seus longos períodos de seca com chuvas escassas; tendo a caatinga como vegetação típica do clima, o mesmo pode chegar até 26ºC.
    • Equatorial úmido: Apresenta temperaturas altas durante todo o ano, as suas médias pluviométricas são bem altas, tendo as chuvas bem distribuídas pelos 12 meses. É um clima predominante de uma parte da Amazônia e apresenta uma estação seca bem curta.
    • Equatorial semi-úmido: É um clima quente, só que com menos chuvas e isso basicamente ocorre pelo fato de estar numa área de relevo acidentado (Planalto residual norte-amazônico). As diferenças primordiais desse clima para o Equatorial úmido é que apresenta estações bem definidas (Chuva, com uma maior duração, e seca) e por ter uma média de chuvas menor.
    • Tropical: Caracterizado por temperaturas altas (Iguais ou superiores a 18ºC), o clima possui uma seca que ocorre no inverno e uma parte chuvosa que ocorre no verão, tendo suas áreas litorâneas com os maiores índices pluviométricos. 
    • Tropical de altitude: Possui temperaturas entre 15ºC e 22ºC, predomina em partes altas e tem chuvas que se concentram no verão.
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    Figora 1: http://www.estudopratico.com.br/climas-do-brasil-tipos-e-mapa/

    sexta-feira, 25 de novembro de 2016

    CLIMA


              Em diversas partes de nossa vida nós escutamos a palavra "clima". O Clima abrange várias áreas, como a matemática (Em cálculos de temperatura, por exemplo); biologia (Locais que determinadas espécies habitam, que podem depender do clima); e etc. Mas afinal, o que é clima?
    Clima é um conjunto de características que envolve a temperatura, umidade, ventos e chuvas. Não devemos confundir o Clima com o Tempo, pois o Tempo é algo momentâneo, uma condição atmosférica que varia durante o dia. Clima já é algo mais detalhado que pode ser resultado de estudos de até 30 anos e por esse motivo, é bem mais fácil de prever.
    Existem vários fatores climáticos, tais como as grandes vegetações; corpos hídricos; maritimidade; latitude; continentalidade e; correntes marítimas. Esses podem influenciar na composição de um clima de determinada região. Existem mudanças climáticas que podem ser naturais (Glaciação, esfriamento, vulcanismo, etc.) e por ações humanas (Desmatamento, poluição atmosférica, etc.).
    Dentre os climas, muitos são adaptações do que o geografo alemão Köppen*1 (figura 1) disse, as ideias do mesmo têm sido aperfeiçoadas com o tempo e por essas ideias, irei citar dez climas que são comuns ao mundo.
    Figura 1: Wladimir Köppen


    • Clima Equatorial: Temperatura média de 25ºC; quente e úmido e com índices pluviométricos de 2000mm.
    • Tropical: Temperatura média de 20ºC no inverno e 25ºC no verão, contendo duas estações bem definidas.
    • Subtropical: Temperaturas que variam entre 15ºC e 20ºC no verão, e 0ºC a 10ºC no inverno. Caracterizado também por chuvas bem distribuídas.
    • Oceânico: Como o nome sugere, recebe influência de oceanos e mares, fazendo com que os invernos sejam menos rigorosos.
    • Continental: Ao contrário do Oceânico, pouco recebe influência dos oceanos, tendo os invernos mais rigorosos.
    • Mediterrâneo: Com quatro estações bem definidas, possui invernos com bastante chuvas e verões quentes
    • Desértico: As temperaturas médias adquiridas no ano variam entre 20ºC e 30ºC. Os índices de precipitação não ultrapassam de 250mm ao ano.
    • Semiárido: Com chuvas irregulares e índices pluviométricos sendo menores que 600mm ao ano, o semiárido é caracterizado por altas temperaturas, podendo chegar até 32ºC.
    • Frio: Índices pluviométricos que variam de região para região, indo de 200mm até 1000mm. Características marcantes são um inverno bem negativo e verão com temperaturas em torno de 10ºC.
    • Frio de montanha: Quanto mais alto, mais frio. Isso é o que o clima sugere já que o mesmo, é determinado pela altitude.
    • Polar: Caracterizado por verões curtos e secos, porém, com invernos longos e temperaturas anuais sempre abaixo de 0°C.
              Na figura 2, que está a seguir, vemos uma representação que divide esses tipos de climas no planeta:



    1* Wladimir Köppen (São Petersburgo, Rússia, 25 de setembro de 1846 – Graz, Áustria 22 de junho de 1940) foi um geógrafo, meteorólogo , climatólogo e botânico. Diretor do Observatório Marítmo de Hamburgo, publicou um manual de Climatologia (1930 – atualmente). Desenhou mapas de regiões climáticas da Terra e uma classificação completa e autorizada de climas, com algumas modificações, que é usada ainda hoje.

    quinta-feira, 17 de novembro de 2016

    TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES E TECTONICA DAS PLACAS

         Antigamente não se sabia da formação dos continentes e das bacias oceânicas, os cientistas acham que tudo era fixo, que sempre foi daquele jeito, mas com o surgimento dos mapas e representações da superfície, os estudiosos perceberam que os continentes, principalmente a África e a América do sul, se encaixavam quase perfeitamente um no outro como podemos ver na figura 1.

    figura 1
    https://sandcarioca.wordpress.com
              Após o acontecido, se iniciou uma série de pesquisas, a principal foi a de Alfred Wegener que, em 1912, publicou um trabalho sobre a deriva dos continentes. Nesse trabalho era defendida a tese de que todos os continentes da atualidade eram um só bloco. A sua teoria não foi muito aceita na época, mas após um ano de sua morte, em 1930, um geógrafo britânico chamado Arthur Holmes em favor dessa teoria, defendeu a ideia de que, o interior da terra é tão quente que poderia gerar rupturas na crosta resultando na separação. A partir daí, foi criada uma nova teoria, na década de 1960. Essa teoria falava que a litosfera era formada por um conjunto de placas tectônicas que ficavam boiando sobre o manto, desse modo elas deslizavam sobre o mesmo, foi essa movimentação que gerou a separação dos continentes. Essa teoria foi mais aceita pelos cientistas e ficou conhecida com Tectônica das placas, na figura 2 vemos uma divisão dessas placas.

    figura 2

              Com o movimento das placas, sempre haverá zonas de contato entre as mesmas, nesses locais ocorre tremores e escape do magma gerando vulcões. A placa oceânica é mais densa e pesada, a continental é menos densa e leve, quando as duas se encontram, por conta da oceânica ser mais pesada ela mergulha sob a continental, gerando no que chamamos de movimento convergente. Além desse movimento, a mais dois conhecidos: o divergente, que é quando as placas se distanciam uma da outra e o; movimento transformante, que é quando as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra, na figura 3 a uma representação desses movimentos.

    figura 3

              É muito importante saber como foi formado os continentes e como eles eram antes de estarmos neles, até porque vivemos nele. Além disso, saber por que os fenômenos vulcânicos e abalos sísmicos acontecem é de estrema importância, pois são uma realidade atual, é certo de que no Brasil não temos esses problemas, mas temos em várias regiões do planeta e isso não quer dizer que sempre vamos ser imunes dessas ações  naturais. 

    quarta-feira, 16 de novembro de 2016

    AS CAMADAS DA TERRA

              A terra não é toda de uma forma até o seu centro, mas apresenta camadas caracterizadas por determinada temperatura, espessura, densidade e matérias que a compõem. Essas camadas que formam o nosso planeta é a crosta, manto e núcleo, como mostra na figura 1.
    figura 1




              A crosta é a camada da superfície terrestre, ela atingi cerca de 70 km de espessura nos continentes e vária nos oceanos (figura 2). Essa camada é composta de materiais que foram resfriados e solidificados. Ela é dividida em continental caracterizada por ser menos densa, uma camada superior com rochas granítica e uma inferior, de rochas basálticas. E a camada oceânica caracterizada por ser mais densa que a continental, mais recente e com uma camada de rochas basálticas homogêneas. O conjunto das crostas é conhecida como litosfera e é formada por placas que deslizam sobre o manto.


    figura 2


              O manto é a camada externa que vem após a litosfera, é a camada mais volumosa das três e pode chegar a 2900 km, na figura 3 vemos uma representação do mesmo. Em relação a crosta as rochas apresentam composições químicas parecidas.


    figura 3

              O núcleo é a camada central da terra, contem elementos metálicos como ferro e níquel, é também a camada mais quente do planeta, na figura 4 temos uma apresentação dele.  Apesar de estar distante da crosta o núcleo interfere bastante na superfície terrestre, podendo ser encontrados componentes seus na superfície, além de ser um dos influenciadores dos fenômenos sísmicos. 
    figura 4

    http://www.balcanicaucaso.org/

    segunda-feira, 14 de novembro de 2016

    SENSORIAMENTO REMOTO

              O sensoriamento remoto é caracterizado pelo registro de imagens e dados da superfície terrestre, dos oceanos e da atmosfera por meio de sensores. É chamado de remoto, por ser uma técnica com os sensores distantes da superfície, ou seja, sem um contato direto com a mesma, como vemos na figura 1.

    figura 1


              Os sensores captam, de várias formas, a energia emitida e refletida da superfície, além do que o olho humano consegue perceber, esses sensores conseguem registrar informações em que as frequências de ondas são menores.
     Após a captura dos dados, eles serão analisados e transformados em imagens, fotografias e vídeos, que resulta em mapas temáticos e sistemáticos; prever o tempo com uma certa previsão; monitoramento ambiental; monitoramento urbano e rural; e até mesmo espionar territórios.
     A utilização desse tipo de técnica é fundamental a sociedade e para diversas áreas do conhecimento, pois ela é capaz de revelar muitos dados geográficos e até históricos, como a distribuição das áreas florestais, o avanço do desmatamento, o crescimento das áreas urbanas ou questões climáticas e etc.