quinta-feira, 17 de novembro de 2016

TEORIA DA DERIVA DOS CONTINENTES E TECTONICA DAS PLACAS

     Antigamente não se sabia da formação dos continentes e das bacias oceânicas, os cientistas acham que tudo era fixo, que sempre foi daquele jeito, mas com o surgimento dos mapas e representações da superfície, os estudiosos perceberam que os continentes, principalmente a África e a América do sul, se encaixavam quase perfeitamente um no outro como podemos ver na figura 1.

figura 1
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          Após o acontecido, se iniciou uma série de pesquisas, a principal foi a de Alfred Wegener que, em 1912, publicou um trabalho sobre a deriva dos continentes. Nesse trabalho era defendida a tese de que todos os continentes da atualidade eram um só bloco. A sua teoria não foi muito aceita na época, mas após um ano de sua morte, em 1930, um geógrafo britânico chamado Arthur Holmes em favor dessa teoria, defendeu a ideia de que, o interior da terra é tão quente que poderia gerar rupturas na crosta resultando na separação. A partir daí, foi criada uma nova teoria, na década de 1960. Essa teoria falava que a litosfera era formada por um conjunto de placas tectônicas que ficavam boiando sobre o manto, desse modo elas deslizavam sobre o mesmo, foi essa movimentação que gerou a separação dos continentes. Essa teoria foi mais aceita pelos cientistas e ficou conhecida com Tectônica das placas, na figura 2 vemos uma divisão dessas placas.

figura 2

          Com o movimento das placas, sempre haverá zonas de contato entre as mesmas, nesses locais ocorre tremores e escape do magma gerando vulcões. A placa oceânica é mais densa e pesada, a continental é menos densa e leve, quando as duas se encontram, por conta da oceânica ser mais pesada ela mergulha sob a continental, gerando no que chamamos de movimento convergente. Além desse movimento, a mais dois conhecidos: o divergente, que é quando as placas se distanciam uma da outra e o; movimento transformante, que é quando as placas deslizam lateralmente uma em relação à outra, na figura 3 a uma representação desses movimentos.

figura 3

          É muito importante saber como foi formado os continentes e como eles eram antes de estarmos neles, até porque vivemos nele. Além disso, saber por que os fenômenos vulcânicos e abalos sísmicos acontecem é de estrema importância, pois são uma realidade atual, é certo de que no Brasil não temos esses problemas, mas temos em várias regiões do planeta e isso não quer dizer que sempre vamos ser imunes dessas ações  naturais. 

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