Antigamente não se sabia da formação dos continentes e das bacias oceânicas,
os cientistas acham que tudo era fixo, que sempre foi daquele jeito, mas com o
surgimento dos mapas e representações da superfície, os estudiosos perceberam
que os continentes, principalmente a África e a América do sul, se encaixavam quase
perfeitamente um no outro como podemos ver na figura 1.
figura 1
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Após o acontecido, se iniciou
uma série de pesquisas, a principal foi a de Alfred Wegener que, em 1912,
publicou um trabalho sobre a deriva dos continentes. Nesse trabalho era
defendida a tese de que todos os continentes da atualidade eram um só bloco. A
sua teoria não foi muito aceita na época, mas após um ano de sua morte, em
1930, um geógrafo britânico chamado Arthur Holmes em favor dessa teoria,
defendeu a ideia de que, o interior da terra é tão quente que poderia gerar rupturas
na crosta resultando na separação. A partir daí, foi criada uma nova teoria, na
década de 1960. Essa teoria falava que a litosfera era formada por um conjunto
de placas tectônicas que ficavam boiando sobre o manto, desse modo elas
deslizavam sobre o mesmo, foi essa movimentação que gerou a separação dos
continentes. Essa teoria foi mais aceita pelos cientistas e ficou conhecida com
Tectônica das placas, na figura 2 vemos uma divisão dessas placas.
figura 2
Com o movimento das
placas, sempre haverá zonas de contato entre as mesmas, nesses locais ocorre
tremores e escape do magma gerando vulcões. A placa oceânica é mais densa e
pesada, a continental é menos densa e leve, quando as duas se encontram, por
conta da oceânica ser mais pesada ela mergulha sob a continental, gerando no
que chamamos de movimento convergente. Além desse movimento, a mais dois
conhecidos: o divergente, que é quando as placas se distanciam uma da outra e
o; movimento transformante, que é quando as placas deslizam lateralmente uma em
relação à outra, na figura 3 a uma representação desses movimentos.
figura 3
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